Caminhamos através de um mundo inteiramente indiferente ao nosso bem estar, em direção à decrepitude e à certeza da morte. Carregamos com peso, dor, mágoa as emoções correspondentes a experiências negativas, qualquer destas na sua aversão, incluindo a subjectiva, geram sofrimento.
Há ainda quem o use como forma de redenção. Mortificando, penitenciando, expiando por motivo sobrenaturais, através de sacrifício, na procura de reparar as faltas passadas. Santifica-se, beatifica-se, deseja sentir o inferno para se regozijar no paraiso...
Como se fosse realmente possível reparar na exaustão um feedback negativo com outro positivo.
Por mim, de pouco serve. Convivia melhor com a raiva que pelo menos serve para alguma coisa.
E insultar é mais catártico que carpir.
Sofrimento - palavra abrangente e vaga, dá para tudo.
ResponderEliminarInsultar e carpir são ambos catárticos e fazem parte do mesmo processo, só que em tempos diferentes. Advinha qual está mais próximo do final do processo?
Reparar é obrigação moral de quem destrói sem intenção, pois quem o faz com intenção nem deve saber o que isso é.
bem sei que raiva e tristeza são duas faces da mesma coisa.
ResponderEliminartenho ainda assim dificuldade em compreender como uma ação considerada positiva pode anular outra considerada negativa...
no essencial, esta-me a faltar a distanciação necessária para dar lugar à razão, unica vantagem que estados de diminuição do humor conferem.
qual a sua utilidade então?