quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Época Festiva

Finalmente!! Finalmente chegamos àquela altura do ano... A atmosfera é mais aconchegante, o clima sente-se com outro estado de espirito, os problemas, por um pouquinho que seja, parecem desaparecer.
Adivinharam, é disso mesmo que vos vou falar, desta fantastica altura do ano a que chamamos: Férias.
Chega de ouvir as lamúrias da senhora que se quer auto-suicidar e que me faz estar na dúvida entre o meu auto-suicidio ou o dela... Tenho vontade de a auto-suicidar, não o faço, mas apetecia-me... Já pouco me afastava desse devaneio e finalmente paz; harmonia e mais uns quantos sinonimos habitualmente utilizados para nos referirmos à sensação de bem estar. Finalmente bem disposto...

A não ser... Essa miuda é um exagero!!!
Lá vem ela tirar o folego que resta, afastar os restantes pensamentos. Não tem jeito! É a covinha no rosto, o sorriso rasgado, o brilho no olhar. Tudo lhe é fêmea...

Estou em dificuldade. Sou um rapaz timido, inseguro às vezes, não consigo lidar com a ansia desta situação...

Finalmente atento a mim. As férias são mesmo o melhor do mundo.

Prisão Psicótica

Estás preso. Privado das tuas liberdades, do teu espaço, ritmo e até da tua razão. Tudo te foi retirado.
Às vezes percebes, mais ou menos... angustias-te, sofres, revoltas-te, agrides.
Será o mundo uma prisão? Uma fortaleza gigantesca onde fomos condenados a pena de morte e aguardamos nos corredores da vida pela nossa sentença? Deuses impedidos de viver na sociedade. Fugitivos.
Sofres torturas pelos crimes que não compreendes. Chegas-me mutilado. Perdeste um membro e nem sabes se haverá um mundo além dos muros dessa prisão.
 
O teu mundo exterior é adverso e mesmo ameaçador... Inventa para ti a impossibilidade de felicidade fora dessa prisão psicótica!!
 
Foste embora.
Eu também iria.