quarta-feira, 23 de maio de 2012

Três Golpes no Romantismo

Abnegação é palavra que nunca se tornou verbo conjugado na primeira pessoa.
Fazê-lo por imposição, por não vislumbrar alternativa, é o mesmo que desistir nestes olhos.

Porém, o sucesso, é o que os outros nos dão, é o mundo que nos atira. O reconhecimento dos outros.
O mundo dá-nos o que quer, o que lhe apetece, não o que desejámos ou pensamos merecer ou ser capazes.

Como é que um enorme ego, cujo sentimento de controlo é interno, se enquadra em tudo isto?
Este locus controlo seria uma vantagem para ultrapassar as adversidades, pensar que algo está à nossa mão de solucionar. Que os eventos resultam das suas ações.

Acabou a idealização de mim próprio e dos outros.

Embora pareça ser uma solução para evitar as adversidades, a inteligência social não é o meu forte.


Sinto o lugar de controlo a deslocar-se de mim para fora. O mundo pode oferecer-me luxo, ou lixo, de forma independente da minha vontade.

O que vier, aceita-se.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Grito

Nasceu de nove meses e parto dificil.
Tava com dificuldade em sair do conforto, presumo, e enfrentar o desconhecido. Ou então o choque com a realidade. É, é mais a segunda.
No momento em que se resignou a sair, por vontade e por necessidade, nem havia mais por onde encontrar espaço; esticou-se e gritou, tentou abraçar o mundo, mas mesmo já chorando e respirando, não escapou ao sopapo no rabo.

Até porque sopapos é coisa que está entranhada. A dada altura pode até não fazer sentido, mas o sopapo vai na frente, pelo sim e pelo não.
Aliás, NÃO, é palavra bem mais dificil, se bem que podia aliviar à partida quase todos os bebés chorões, giros e galantes que se aproximam seduzindo e requerendo o afecto, que no caso não retribuem.

Um NÃO bem redondo, bem redondo e bem desenhado claro está, serviria para clarificar, e também para afastar o indesejável. Seria a premissa da triagem. Dando o sopapo apenas aos que não berrem.

Parece-me pervertido desde o berço.
E claro está que nem por um pouco falei de um parto real, daqueles com mães e bebés e tudo...
Berro, e venham daí os sopapos. Os muros para escalar. Quantas vezes não são os meus próprios.

domingo, 6 de maio de 2012

Embaraço

O momento é sempre o mais despropositado. Quando definitivamente não queremos o embaraço, é quando o silêncio assambarca a situação. Nem sei como, nem porquê o desconforto, mas acaba-me o assunto.

Fito a maravilha, o espanto, toda a graça, perco a compustura. Fico passivo, distante, tentando disfarçar o semblante, tímido quando de ti estou junto. Podia escolher qualquer outra altura, outra situação qualquer... Mas é aí que me acaba o assunto.

Por certo parece incrível, que passe tamanho preparo...
Talvez esconda o bastante, para que o embaraço não se instale definitivamente. Na ânsia que me embala, contigo mais que muito, disparo qualquer triavilidade, alguma estupidez e banalidade porque me fazes perder o assunto.

Podia dizer o que sou, o que quero, o que desejo. Elevar-te ao pedestal em que te vejo. Não sou capaz, emudeço. Tanto por dizer, tanto por falar, fica na minha cabeça a engasgar, oprime o folgo, fecha-me a porta e acaba-me o assunto.

"Mas isto é um canto
e não um lamento
já disse o que sinto
agora façamos o ponto
e mudemos de assunto
sim?" SG

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Estupidez Épica

Tenho intenção de o dizer à eras. Tenho-me segurado, porém, sinto que agora é a altura certa.

Não prestas. Prometo que realmente não prestas. Tudo o que dizes é retardado. É como se o fizesses de propósito, simplesmente porque te agrada dizer merdas incorretas, sentares-te e ver a cabeça das pessoas explodir a partir da tua estupidez. És um parasita, a cada lugar que vais, destróis todos os neurónio usados pela humanidade para te entender, e depois de os destruíres, mudas de sítio para causar mais dano, até que todos os neurónios estejam efetivamente destruídos por ti, a imparável besta da estupidez. Ok, entendo que se fosse mentalmente diminuído como tu, faria a mesma coisa para diminuir a inteligência à minha volta até um ponto em que não me sentisse um excluído, mas FODA-SE, és um idiota!

Não consigo acreditar em quão estupido tu és. quero dizer. Estúpido como uma pedra bem dura. Estúpido como uma pedra dura e desidratada. Estúpido tão estúpido, que vai para além da estupidez que nós conhecemos para uma nova dimensão de estupidez. És trans-estúpido. Meta-estúpido. Estúpido colapsado em si próprio que até os neutrões colapsaram. Estúpido tão denso que nenhum intelecto consegue escapar. Singularmente estúpido. Sol quente flamejante de meio-dia em mercúrio estúpido. Emites mais estupidez num segundo que todo o universo num ano. Quasar estúpido. Tens que ser um Troll, ou outra qualquer criatura mística... Nada no nosso universo pode realmente ser tão estúpido! Talvez seja um fragmento primordial de estupidez do original Big-Bang de estúpido. Uma essência pura de uma estupidez tão incontaminada, tem que estar para além das leis da física que conhecemos. Desculpa, não consigo continuar. É uma epifania da estupidez para mim. Não tenho força suficiente que reste para lidar com as tuas questões ignorantes, comentários sobre merdas irrelevantes, ou tudo o resto que me apresentas.

Da próxima vez que questionares a opinião de alguém, observa as suas razões e não cries os teus miseráveis, injustificados, ilógicos e idiotas montes de merda a que chamas "razões" para o suportar.

Nunca ultrapassarei o embaraço de pertencer à mesma espécie que tu. És um monstro, um ogre, uma malformação. Vomito ao mínimo pensamento em ti. És tão atrativo como um corte de papel. Os leprosos evitam-te. És vil, imprestável, menos que nada. És uma erva daninha, um fungo, és a borra deste mundo. E já mencionei que cheiras mal?

Se não és um idiota, fazes um esforço imensurável em simular um. Tenta excluir o desnecessário do discurso com que tentas impressionar. A evidência de que és um estrume continuará acessível a todos, mas será mais rápido o seu acesso.

Sinto pena de ti. Talvez mais tarde na vida aprendas a ler, escrever, contar e consigas mais sucesso. É verdade, estas são ferramentas rudimentares que muitos de nós, pessoas "normais", temos como adquirido e nem para toda a gente é tão fácil dominar. Por vezes esquecemos que existem pessoas intelectualmente diminuídas neste mundo que encontram mais dificuldade. Se eu soubesse disto de antemão, nem sequer iniciava qualquer conversa... é como estacionar no lugar dos deficientes. Desejo-te a melhor sorte nas lutas emocionais e sociais, que parecem estar a causar-te tanta dificuldade.

Espero que isto ajude.