sexta-feira, 26 de julho de 2013

Unicórnio

Eventualmente real na pré-história (inserir cena e link estranho aqui com ossadas pouco plausiveis e provavelmente adulteradas), o também conhecido licórnio é um animal mitológico, semelhante a um cavalo, com um único chifre em espiral. A sua imagem está associada à pureza e à força, apesar da sua evidente docilidade.
Segundo as narrativas, são seres intocáveis, impossivéis de serem domados ou corrompidos. Mas naturalmente, como qualquer animal de tal estirpe, não tem um significado único.
"O unicórnio, através da sua intemperança e incapacidade de se dominar, e devido ao deleite que as donzelas lhe proporcionam, esquece a sua ferocidade e selvajaria. Ele põe de parte a desconfiança, aproxima-se da donzela sentada e adormece no seu regaço. Assim os caçadores conseguem caçá-lo." DV
Foi também associado á castidade e virgindade, mas esqueçamos isso que não serve para bolha. Também conhecido como Monoceros, para os amantes da astrologia, mas também algo completamente irrelevante de momento...
Embora impossível de domar, o unicórnio é passível de destruir, delapidar, consumir, com a maldição a que se segue, uma semi-vida, uma vida amaldiçoada para o que ousar destruir algo de tão puro e fantástico.
Podemos crer que aos nossos unicórnios já se atentaram a domestica-los... talvez esteja a ficar surdo, talvez cego, mas são animais, belos, e está na sua natureza a liberdade, destreza, incerteza, hesitação e variabilidade.
Quanto muito, o que faço e resta é libertá-lo, para ser unicórnio, ou para ser o que quer que seja. O que quer que escolha. O que quer que hesite, o que quer que deseja.