terça-feira, 20 de março de 2012

Arrebatamento

Prende, encanta.
Num estado emocional de arrebatamento intimo; embevecidos, assombrados, enlevados...
Trata-se de maravilha, magia, feitiço!


Fácil, e traiçoeiro.
Atrai, nada nos causa repulsa; o que fazer? Como destinguir?

Depois, quando (e se) passa, já são muitas as agruras que abrimos, em nós e naqueles que partilharam o mesmo extase. E na consequência, não há ninguém para quem chorar, nenhum sítio onde chamar casa.

Haverá outra forma de gerir o impulso, quando nos carrega, nos atordoa a racionalidade?


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