segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Direito ao Deserto

O interregno deve-se ao absorto a que me tenho voltado.
A minha crise é a falta de crítica ao externo.
A tranquilidade nada mais que abnegação.

Não me é própria esta condição, a inegável letargia que se apodera.
Sou portugal (a minuscula não é gralha) e desvaneço-me convosco companheiros iguais.
O reboliço é só interno, sem meio e sem força de expressão, de ação, de coisa nenhuma.

"Ajudem-me
Ó carneirada mole
Levantem os cornos da
Palha
Os vossos pastores
São os vossos carrascos
E se fogem ao cão
Têm o lobo à vossa espera

(...)

Triste sina
De quem se julga mais fraco
A vossa sina
Ó carneirada mole

Ajudem-se
Ajudem-se

Não tenho medo dos lobos
Nem paciência para o teu
Pastor
Ovelha negra
Carneiro preto
Eu vou direito ao deserto" XP

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